O mundo tá caindo e eu só queria um tênis holográfico. É sério. Eu queria muito um tênis holográfico e estou convencida que isso me faria muito feliz.
Só isso mesmo.
domingo, 30 de outubro de 2016
Sobre a sorte outra vez
Esses dias eu fui trabalhar com quatro camadas de colares. O primeiro e mais curtinho, estilo gargantilha é um courinho marrom com um pingente do símbolo de Aquário. Eu tenho ele desde a adolescência e não faço ideia de onde ele veio. A gargantilha acho que veio do brechó da minha vó, mas o pingente não sei se comprei, ganhei ou achei por aí (sim, eu acho várias coisas, mas isso é um tópico pra outro texto). Enfim, é o primeiro e mais antigo dos colares.
O segundo é um colar médio de cordão regulável com uma pequena ametista em forma de gota que eu ganhei da minha irmã ano passado (acho) e achei que tinha perdido mas me foi devolvido sexta passada. E ele nos leva ao terceiro colar também de ametista, com uma pedra maior, mais clara e um cordão mais longo. Este eu comprei numa feira na rua do porto. Eu ia assistir uma peça que estava bem ansiosa pra ver e que foi linda. Mas precisava de proteção e a barraquinha de colares de pedra estava ali, oferecendo o que eu precisava. Junto comigo estava uma das pessoas que simbolizam a irmandade na minha vida, além da irmã de sangue ( que eu suspeito que também tenha sido uma escolha, mas isso também é outra história). E, finalmente, o último e mais comprido colar tem uma lua e uma bruxinha voando na vassoura. Ganhei da minha prima no amigo secreto das amigas bruxinhas então tem infinitos significados e me dá a impressão de ter elas todas comigo, além de me lembrar do meu poder.
Foi inevitável que as pessoas do trabalho reparassem na quantidade de colares, porque em geral uso um só ou dois. Eu recebi um elogio "Muito bonitos os seus colares" e respondi sem pensar "É que tem dias que eu preciso sair protegida, aí uso todos os amuletos juntos". Ela disse "Você reza pro seu anjo da guarda?" e eu respondi "Sempre. Eu me sinto muito protegida, tem muita coisa boa ao meu redor". Tem muita gente boa ao meu redor. Eu acho que se você protege, você ganha proteção. E se você me protegeu, algum dia, uma vez que seja ou várias, você tem a minha proteção. Pra sempre.
sábado, 29 de outubro de 2016
Casa
Eu sinto saudade do barulho do rio
a noite
antes de dormir
Assim como sinto falta da calma
do sossego
do aconchego
e da certeza
Eu tenho saudade das certezas
Eu tenho saudade de ficar
de ser recanto
de ser refúgio
Hoje eu sou só saudade
Mas amanhã quem sabe
vai chover
vai passar
a noite
antes de dormir
Assim como sinto falta da calma
do sossego
do aconchego
e da certeza
Eu tenho saudade das certezas
Eu tenho saudade de ficar
de ser recanto
de ser refúgio
Hoje eu sou só saudade
Mas amanhã quem sabe
vai chover
vai passar
sábado, 15 de outubro de 2016
Sobre a sorte, mais uma vez
Hoje eu acordei fazendo a evoluída, e tava ouvindo "Temporada das flores" do Leoni, uma música que eu gosto muito. Tá no meu hall das músicas de alegria matinal. E quando ela acabou o youtube rodou a próxima música, que eu conhecia, mas nunca tinha reparado de verdade. A melodia foi feita pelo Herbert Viana, e mandada pro Leoni na véspera do acidente de ultraleve. Que se esqueceu dela depois disso. Mas durante a recuperação lenta do Herbert, ele compôs essa música sobre amizade.
Hoje eu percebi o quanto ela me representa e o quanto eu tenho sorte (ou uma intuição abençoada, como já questionei) com as pessoas a minha volta. Eu sigo acreditando.
Quando o sol de cada dia entrar
Chamando por você
Querendo te acordar
Vai ter sempre alguém pra receber
Dizer pra esperar
Você já vai chegar
Alguém pra olhar a casa
E alguém que regue o seu jardim
Até você voltar
E como é normal acontecer
Se num entardecer
A dor te visitar
Vai ter sempre alguém pra socorrer
Fazer o seu jantar
Dormir no seu sofá
Enquanto a noite passa por mim
Eu rego o seu jardim
Você já vai voltar
Om mani padme hung
Om mani padme hung
Om mani padme hung
Om mani padme hung
quinta-feira, 13 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
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